Bucha vegetal: alternativa natural de esponja para limpeza
Como você avalia a escolha de uma esponja para lavar a louça? Um pequeno detalhe, como esse exemplo, pode representar diferenças em proporções maiores do que imaginamos. Escolher a bucha vegetal é, sem dúvidas, a melhor opção em todos os sentidos.
Parece exagerado, mas não é. As esponjas sintéticas levam centenas de anos para se decompor – então imagine o impacto do descarte em nível mundial. Em contrapartida, as buchas vegetais são biodegradáveis. É só colocá-las em uma composteira que se transformam em adubo.
As vantagens extrapolam a questão ambiental. As buchas vegetais são até mesmo mais higiênicas do que as versões sintéticas. Neste artigo, explicamos a razão disso e mostramos ainda mais motivos para você ir atrás da alternativa natural.
Qual é a origem da bucha vegetal?
O que popularmente conhecemos como bucha vegetal, na verdade, é uma planta que pertence ao gênero Luffa. No total, sete espécies integram esse gênero e a mais utilizada como esponja recebe o nome científico de Luffa cylindrica.
A parte da planta que dá origem à bucha vegetal são os frutos, que, no caso dessa espécie, podem alcançar 1,6 metros de comprimento. É por isso que, vez ou outra, podemos ouvir alguém chamá-la de bucha-de-metro.
Em termos geográficos, a bucha vegetal surgiu na Ásia e chegou ao Brasil durante a colonização do país, trazida pelos portugueses. Mas há registros da planta que remetem ao Egito antigo.
O gênero Luffa, do qual a bucha faz parte, enquadra-se na família botânica das Cucurbitáceas, a mesma do chuchu, pepino e melão, além da abóbora e melancia.
Produção de bucha vegetal no Brasil
Desde a chegada ao Brasil até os dias atuais, a bucha vegetal se tornou conhecida em todas as regiões do país. Antes mesmo de ser disseminada como alternativa para limpeza, conquistou adeptos do uso como esponja de banho.
Por conta da fácil propagação, a bucha vegetal pode crescer de forma espontânea em quintais e nas ruas. Isso ocorre com maior frequência em locais com luz solar abundante, como o Nordeste.
A produção para fins comerciais no Brasil ocorre, de forma mais expressiva, em pequenas propriedades onde há prática da agricultura familiar. Por essa razão, a planta se destaca pelo papel social na geração de renda.
Em Goiás e Minas Gerais, é possível encontrar áreas maiores dedicadas ao cultivo da planta. Esses são os estados que mais distribuem buchas vegetais para todas as regiões do país.
O cerrado de Goiás, inclusive, é considerado o maior produtor de bucha vegetal da América Latina. Em Pirenópolis está localizada uma propriedade com 30 hectares que colhe e beneficia 1 milhão de buchas por ano.
Esponjas sintéticas: problema ambiental e de higiene
Ao chegar até aqui, você já sabe que a bucha vegetal provém da natureza. Isso significa que, ao ser descartada, terá muito mais facilidade de decomposição do que as versões sintéticas.
As esponjas sintéticas são feitas a partir de uma mistura de plásticos, entre os quais está o poliuretano, largamente utilizado por diversas indústrias. Essas matérias-primas são provenientes do petróleo, uma fonte não-renovável, e se transformam em plástico por meio de reações químicas realizadas em laboratório.
Embora na teoria seja considerada reciclável, as esponjas sintéticas dificilmente são, de fato, recicladas. O processo se torna bastante complicado e oneroso em razão da mistura de materiais.
Quando dispostas na natureza, mesmo que em aterros sanitários, as esponjas sintéticas levam até 400 anos para se decompor. Isso quer dizer que todas as esponjas utilizadas pelos nossos pais e avós seguem como resíduo.
Com as buchas vegetais, a situação é bastante diferente. São necessários apenas dois meses para que elas se transformem em adubo. Muito melhor, não é?
Higiene também é uma questão delicada. Como usamos as esponjas para lavar a louça, o contato com diversos microorganismos se torna frequente e inevitável.
Um estudo realizado por pesquisadores de Campinas, São Paulo, e dos Estados Unidos, identificou 680 milhões de fungos e bactérias em uma esponja sintética utilizada por 15 dias sem higienização.
O período indicado para uso de uma esponja é de três semanas a um mês. Ao longo desse tempo, elas devem ser mantidas limpas e secas para reduzir a proliferação de microorganismos.
Mas é bastante comum que as pessoas utilizem esponjas sintéticas até que fiquem bastante deterioradas, com a intenção de reduzir o ritmo de descarte.
Na verdade, o impacto ambiental das esponjas sintéticas já começa na própria utilização. Quando entram em atrito com utensílios diversos, elas soltam micro plásticos que escorrem pelo ralo e chegam à rede de esgoto.
As buchas vegetais não causam esse problema e podem ser descartadas no período adequado, já que são biodegradáveis. Mas, aqui vai uma dica: se bem cuidadas, as buchas duram muito mais do que as esponjas sintéticas.
Como ter acesso à bucha vegetal?
Uma mudança simples como a substituição de esponjas sintéticas pode realmente fazer grande diferença. Principalmente se fizermos isso em massa – uma pessoa indica para a outra, até que as buchas vegetais estejam em todas as casas.
Não há razão para adiar essa decisão, já que o acesso às buchas vegetais está muito fácil. Se você ainda utiliza esponjas sintéticas, pode começar a transição agora mesmo.
Quem curte se aventurar com as mãos na terra pode cultivar a bucha vegetal. Você vai precisar de um local que bata sol direto – esse é um pré-requisito para crescimento da planta – e se planejar para o plantio na primavera.
As sementes devem ser colocadas em um vaso grande ou jardineira, junto com terra preta. Depois, basta posicionar o vaso em um lugar com bastante sol e dispor ao lado um suporte para quando os caules começarem a crescer, já que a planta é trepadeira.
Leva um ano até que os frutos estejam prontos para a colheita. E você certamente não precisa aguardar todo esse tempo para substituir as esponjas sintéticas.
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